Studio Ghibli não está preocupado com Inteligência Artificial
Com a inteligência artificial (IA) ganhando espaço na produção de animes, muitos se perguntam: até onde essa tecnologia pode ir? Para Goro Miyazaki, diretor do Studio Ghibli e filho do lendário Hayao Miyazaki, a resposta é clara — nenhum algoritmo será capaz de replicar a alma das obras do estúdio.
Recentemente, ferramentas como o ChatGPT passaram a gerar ilustrações no estilo Ghibli, reacendendo o debate sobre o futuro da animação. Goro, responsável por filmes como “Contos de Terramar” e “Da Colina Kokuriko“, reconhece os avanços impressionantes da IA. Ele acredita que em breve veremos filmes inteiros criados por inteligência artificial. Ainda assim, para ele, a arte feita por Hayao Miyazaki é insubstituível.
Segundo Goro, a vivência única de seu pai — marcada pela experiência da guerra — é o que dá às animações do Studio Ghibli aquela combinação rara de suavidade e melancolia. E isso, segundo ele, nenhuma IA poderá reproduzir. “Se meu pai e Toshio Suzuki não puderem fazer anime, quem fará?”, questiona.
Apesar disso, Goro não descarta o uso da IA como ferramenta. Ele enxerga nela um recurso útil para desenvolver ideias e acelerar a produção. Porém, não acredita que os fãs estejam prontos para consumir conteúdos totalmente criados por máquinas.
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